A tão prometida requalificação do Mercado Municipal começou no início de junho na zona da cave situada por debaixo dos talhos. A intervenção, que prevê a limpeza geral das tubagens, reparação de tetos, melhorias da iluminação e casas de banho, e reordenamento do espaço, deverá durar cerca de três semanas.
Enquanto isso a venda dos produtores irá decorrer na cave situada por debaixo da peixaria. Findo este prazo, o mercado dos produtores passará a realizar-se na zona já intervencionada, enquanto a outra entra em obras.
Esta primeira intervenção tem um prazo estimado de seis semanas. O projeto, orçado entre 70 e 80 mil euros, segundo Vítor Marques, vereador com o pelouro das Feiras e Mercados, inclui a requalificação do piso zero (talhos, peixaria e hortofrutícolas), com a reorganização do espaço, aquisição de estruturas metálicas para a peixaria, substituição das sarjetas e reparação dos portões, entre outras medidas. Os trabalhos que deverão durar cerca de três semanas serão desenvolvidos após a conclusão do concurso para a contratação da empreitada.
Entretanto, esta semana, a maioria socialista na Câmara, aprovou o procedimento que visa a contratação, por ajuste direto, de uma empresa externa para a realização de um estudo profundo sobre um novo Mercado Municipal, a sua localização e enquadramento urbanístico, organização, dimensão e valências.
A medida, que prevê uma despesa de 74 mil euros, foi contudo contestada pela oposição PSD por propor a consulta a três entidades com sede fora do concelho.
Numa entrevista concedida em abril ao REGIÃO DE LEIRIA, Raul castro, presidente da Câmara, admitiu que o edifício do atual mercado “não serve para coisa alguma” e que poderá nascer um novo, mais pequeno, na zona de estacionamento entre o rio e o mercado. MR
(Notícia publicada na edição de 5 de junho de 2014)