De Aveiro a Sagres. André Venda, paraciclista natural de Porto de Mós, vai cumprir 500 km de handbike (uma bicicleta onde o atleta vai deitado e se move através do movimento das mãos), em três dias, ao longo da costa portuguesa.
Objetivo: “alterar mentalidades”.
A viagem, conta o próprio, pretende dar a conhecer à sociedade que os atletas de modalidades adaptadas “também são profissionais merecedores de reconhecimento”, tal como qualquer outro atleta.
Campeão nacional de contrarrelógio, pista e da Taça de Portugal, André Venda tem como objetivo principal chegar aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. “É o sonho de qualquer atleta. Sonho muito difícil de concretizar visto que todas as provas pontuáveis para entrar no ranking mundial são fora do país e como não existem apoios, torna-se difícil”, explica, indicando que enquanto marca presença em três provas, os adversários vão, no mínimo, a 20.
Baixar os braços não é solução para André Venda que, com esta iniciativa, pretende agitar mentalidades. “Com muito trabalho pela frente, tenho que ter algo que me motive e que me entusiasme, daí levar os Jogos Olímpicos como meta principal”, salienta.
Marina Guerra