Em comunicado enviado às redações, o Grupo Lena esclarece que as buscas ontem efetuadas às suas instalações em nada se relacionam com a atividade empresarial desenvolvida e que não houve “quaisquer detenções de responsáveis ou colaboradores do Grupo, seja a que título for”.
As buscas decorreram no âmbito da investigação que envolve o ex-primeiro-ministro José Sócrates, detido esta sexta-feira à noite para interrogatório, por suspeitas de crimes de fraude fiscal, branqueamento de capitais e corrupção, segundo a agência Lusa.
O elemento que liga este processo de investigação ao grupo empresarial de Leiria será um ex-administrador, que entretanto foi detido e presente ao juiz de instrução criminal.
Foram igualmente detidos o seu advogado e um motorista. Ao contrário do que disse fonte policial à Lusa, o representante da multinacional farmacêutica Octapharma, não faz parte dos detidos.
O inquérito está a ser desenvolvido no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) e foram feitas buscas em vários locais, envolvendo quatro magistrados do Ministério Público e 60 elementos da autoridade Tributária e Aduaneira e da PSP.
Ainda no comunicado emitido ontem – que pode ler na íntegra em baixo – o Grupo Lena manifestava-se disponível para “prestar total colaboração às entidades competentes, sem qualquer reserva ou constrangimento”.
O Grupo Lena é o acionista de referência do REGIÃO DE LEIRIA.
Atualização (às 15 horas do dia 22)
O parágrafo “Foram igualmente detidos o seu advogado e um representante da multinacional farmacêutica Octapharma” foi editado para “Foram igualmente detidos o seu advogado e um motorista. Ao contrário do que disse fonte policial à Lusa, o representante da multinacional farmacêutica Octapharma, não faz parte dos detidos”.