Quase três anos depois de ter fechado portas, está por decidir o futuro a dar ao edifício que albergou a Pousada da Juventude de Leiria.
Em resposta ao REGIÃO DE LEIRIA, Ricardo Araújo, presidente da Movijovem, adiantou na passada semana que não estão programadas obras de reabilitação na pousada. A gestora de área tem contudo visitado “regularmente as instalações”, encerradas há vários meses para verificar o seu estado. Mas nada mais adiantou.
A informação contraria as declarações prestadas no final de 2012 por João Bibe, então presidente da comissão liquidatária da Movijovem, que anunciava a realização de obras em 2013.
Era objetivo, revelou, reintegrar a pousada na rede nacional e internacional de pousadas, embora carecesse da definição do respetivo modelo de gestão. As declarações foram prestadas aquando da cedência provisória do edifício ao Colégio D. Dinis – Internato Masculino de Leiria.
O encerramento da pousada, recorde-se, foi justificado devido a um prejuízo médio de 28 mil euros/ano, a uma taxa de ocupação considerada reduzida e à necessidade de uma intervenção urgente ao nível da cobertura e do sistema de aquecimento, entre outros.
O custo da intervenção foi estimado em cerca de 250 mil euros, mas os trabalhos não avançaram apesar da chuva de protestos.
A Assembleia Municipal de Leiria, os deputados eleitos por Leiria na Assembleia da República exigirem, ainda em fevereiro de 2012, medidas urgentes com vista à reabertura do espaço. Também o ministro Adjunto e Assuntos Parlamentares garantia então que o futuro da pousada seria decidido naquele ano.
MR
(Notícia publicada na edição de 11 de dezembro de 2014)