Assinar

Subscreva!

Newsletters RL

Saber mais
Cultura

África do Sul vai ouvir trompista de Cortes na Orquestra Mundial

O que liga Cortes à Orquestra Mundial? Um jovem músico de Leiria, que está entre os cem selecionados para uma digressão na África do Sul em fevereiro.

Aos 17 anos, Mickael Faustino deixou Leiria e a família e, num sopro, foi atrás do sonho na escola profissional de música de Viana do Castelo.

Mickael Faustino

“Nunca tinha cozinhado, era uma viagem de cinco horas de autocarro e fiquei sozinho… Foi duro. Contava os dias que faltavam para voltar a casa no fim de semana”.

O sacrifício compensou. Por estes dias, faz as malas para se juntar à Orquestra Mundial numa digressão pela África do Sul, em fevereiro.

O músico que cresceu nas Cortes, aprendeu a tocar na filarmónica local e integra, por exemplo, a fanfarra Farratuga, recebeu a convocatória há um mês:

“É sinal de que estou no bom caminho e que vale a pena estudar, dia e noite, como tenho feito. Estou no caminho certo para um objetivo que ainda não concluí”.

Esse objetivo passa por chegar a orquestra profissional. Já saboreou a experiência na Academia Penderecky, na Alemanha, e na Fundação Orquestra Estúdio, de Guimarães.

“Foi uma experiência única, com salas cheias e tocar com Paulo de Carvalho, Ivan Lins…”, diz, sobre os dois meses em que esteve sob contrato na Capital Europeia da Cultura. “Infelizmente”, lamenta, “não houve capacidade para dar seguimento a este projeto fantástico”.

Agora, prepara-se para outro privilégio: tocar na Orquestra Mundial com cem músicos dos cinco continentes, escolhidos para darem forma à ideia de que a música pode inspirar a paz mundial.

João Gaspar também na lista

É músico da Filarmónica de Chãs e estuda na Academia Superior de Orquestra da Metropolitana. João Gaspar, 21 anos, é outro músico de Leiria – curiosamente também trompista – que integra o plantel da Orquestra Mundial.

Prestou provas em 2012 e foi escolhido, mas ainda não foi chamado para digressões. “É uma sensação muito boa ser selecionado. A admissão numa orquestra de nível internacional é uma referência do nível da nossa performance. Quer dizer que estamos no bom caminho”, sublinha.

Leia esta notícia na íntegra na edição de 10 de janeiro de 2013. Pode adquiri-la online aqui.

Manuel Leiria
manuel.leiria@regiaodeleiria.pt

Deixar um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Artigos relacionados

Subscreva!

Newsletters RL

Saber mais

Ao subscrever está a indicar que leu e compreendeu a nossa Política de Privacidade e Termos de uso.

Artigos de opinião relacionados