A sustentabilidade é o foco de toda a ementa. O chef Bruno Marques comanda a cozinha precisamente com essa premissa. Recorre à estufa própria, onde encontra alfaces, acelgas ou manjericão, mas também ao pomar, para colher a famosa pera rocha da região, e ainda a pequenos produtores locais. Já o peixe vem da lota de Peniche. Promove, sobretudo durante o verão, a cozinha de fogo no exterior, muitas
vezes em workshops em que os comensais são convidados a participar. Até 2017, o Maria Batata era conhecido como um restaurante de petiscos, mas, com a chegada do chef, houve alterações na carta, que, sem deixar a vertente petisqueira, acrescentou a vertente de fine dining e tornou a morada um lugar de eleição para a degustação. Bruno Marques quer ter “cada vez mais projetos pop-up, eventos gastronómicos com propostas fora da carta”. Para já promove a “Red Soul”, uma caça aos produtos a bordo de um trator, através dos campos e aldeias vizinhas que depois são cozinhados na grelha ao ar livre, e o “robalo ao sal”, ou em argila, cuja confeção suscita sempre grande curiosidade. A carta muda duas vezes por ano, mas já existem clássicos na ementa. Entre os pratos mais pedidos, o chef identifica “o tornedó com molho de mostarda à antiga e a garoupa de Ipanema”. Prove também o carpaccio de corvina e a feijoadinha de polvo. Comece a viagem gastronómica com um cocktail de assinatura, “celebra a vida com tequila”, feito com aperol, tequila e sour.
Fonte: Guia de Bem Comer 2024