Depois de na V/ pretérita edição ter sido publicada uma resposta de um deputado de freguesia do PS, vem, na edição desta semana outra resposta, agora de um freguês, político, o Sr António Caseiro.
Apresento-me na contenda enquanto Presidente da C.P. Concelhia do CDS e sendo este partido ali visado, parece-me pertinente explicar a posição por nós assumida.
Não apenas a estes cidadãos políticos, mas também a todos os demais.
Deve no entanto realçar-se a comunhão do Sr. Caseiro com o ponto de vista expresso pelo deputado de freguesia do PS, sendo, como ressalta do que diz, um inequívoco conhecedor do processo de transição naquela junta…
E começo por estranhar o receio que ambos manifestam, de que este assunto chegue aos jornais. É estranho que se não queira que chegue ao conhecimento do maior número possível de pessoas e por maioria de razão aos eleitores da freguesia…
É que, aquando da Assembleia de Freguesia, na discussão deste assunto, já depois das 02:00 da manhã, havia apenas 8 a 10 pessoas no publico…
Só por isto seria relevante vir para os “media”. Para as pessoas. Sem medos!
É feita na carta do Sr. Caseiro uma afirmação com que concordamos em absoluto. Cito: “As contas são da Junta enquanto instituição”.
Claro que são! É justamente por isso que a transição está assegurada. Porque as contas e todas as pastas estão no edifício da Junta de Freguesia, por isso à disposição do novo executivo. E, se alguma dúvida existir, PEDE-SE ajuda. SOLICITAM-SE esclarecimentos, INSTA-SE apoio.
É aqui que entra a tremenda confusão que esta candidatura patrocinada pelo PS demonstra. O exercício da democracia não é um jogo em que existam derrotas ou vitórias. A Democracia é um processo de escolha. O povo escolheu os que entendeu apresentarem as melhores soluções para a condução dos destinos da freguesia. Compete a estes interpretar esta escolha e aplicar o programa de acção que apresentaram. Não ouvi – obviamente não poderia ouvir – ninguém afirmar que não havia documentação. É essa documentação que consubstancia a transição. O resto é a humildade de, não entendendo o que ali está, pedir esclarecimento. E não se colocar na arrogante (ignorante?) posição de esperar, quase exigindo, que os que saem prestem vassalagem.
Com total dignidade o CDS esteve à disposição dos mais votados. É que, na freguesia de Marrazes, existe uma situação especial. O PS, partido mais votado, podia formar maioria com o CDS ou com o PCP (CDU). Também aqui, num processo de escolha, após uma reunião que sei ter sido longa – mais de duas horas – os elementos da lista do CDS prestaram esclarecimentos e expressaram a sua disponibilidade para integrar o novo executivo. Entendeu o PS, legitimamente diga-se, coligar-se com o PCP. Como é óbvio, em todas as escolhas, existem prós e contras. É uma lei da vida. Presumimos no CDS que a escolha do PS se devia à avaliação por eles efectuada ao conhecimento das diversas circunstâncias da freguesia. Pelos vistos estávamos enganados…
É por isso difícil entender a questão do “saber perder”, ou do “ressabiamento” ou do “orgulho ferido”. O CDS melhorou a sua votação. O CDS cumpriu com a interpretação do resultado eleitoral afirmando-se disponível e conhecedor da realidade da freguesia. Tendo quem de direito optado de forma diferente só temos que, papéis distribuídos neste palco da política, cumprir com o que nos é pedido. Aos que formaram maioria governar e aos que foram escolhidos para a oposição, fazê-la!
Pelo que vi enquanto freguês desta freguesia, está a oposição a fazê-lo muito bem. Assim estivesse a posição…
P.S.: Não posso deixar de perorar o Professor Carlos André, militante do PS, ex-governador Civil, actual Presidente da A.M Leiria por vir para este espaço “indigno” que são os jornais fazer, cito o Sr Caseiro, “politicagem” que ofende os cidadãos. Não tem nada que sair do local próprio, a Assembleia Municipal, vindo para aqui falar dos assuntos dela. Olhe que parece mal. Ou João Paulo Pedrosa que, “vilmente”, vem, também ele, para os jornais elogiar o governo! Que o vá fazer para outro lado.
Pela nossa parte continuaremos a juntar-nos a estes políticos que fazem, também, politica nos jornais e a quem, desde já, peço desculpa por os envolver nesta séria “brincadeira”. Vamos continuar a “falar” para as pessoas através deste poderoso meio que é a imprensa. Umas vezes com razão, outras nem tanto. Mas sempre sem medo, sem censura e assumindo a responsabilidade do que dizemos e fazemos.
Domingos Carvalho
GOMES disse:
Eu estou tão indignado,que nem acredito que o que eu presençiei,ainda é do século XX.Primeiro ponto, como é possivel que tenham os labavos,da rodoviaria de Leiria,em tão màs condições,segundo ponto,jà se não usa o estilo de microfone,que ao ser usado deixa metade das suas lucuções,em standby.Por outro lado reparei que existem visores que estavam desligados,pois sendo Leiria uma zona turistica,é urgente que se faça alguma coisa pois quem nos visita sò vê degradação e muito mau gosto.façam-me um favor em cada terminal seja ele qual for tenham um pouco de mais responsavelidade.Por isso agora que o nosso autarca è o senhor Castro,tente visitar as casas de banho do terminal de uma cidade que està toda envelezada,mas podre por dentro.POR FAVOR…