“Um euro chega”. Varri as imediações sem avistar ninguém. “Bem vos digo, se vos apetece gastar dinheiro, gastem”. Lá estava ela, com a imponência de quem olha de cima e tem uma mangueira ligada na mão (certos poderes são discutíveis, mediante a posição em que se está). “Estou aqui há 30 anos. Não sejam totós, eles só passam até às 17 horas, principalmente em dias de festa…. Vocês é que sabem, dá para uma bica. Se quiserem, tenho trocos e vou aí a baixo buscar a moeda. Serviço personalizado e chave na mão, que a reforma não dá para as despesas”. Lá encontrámos o parquímetro e fugimos dali. Abismada, desejei “Um esguicho de água no carro, isso sim, seria de valor”.
Artigo exclusivo para os nossos assinantes
Tenha acesso ilimitado a todos os conteúdos do site e à edição semanal em formato digital.
Se já é assinante, entre com a sua conta. Entrar