Palavras Simples
Bom Ano!
Francisco Vieira
Gestor
franciscodiasvieira@gmail.com
Em silêncio, olho o meu País. Por entre todo o catastrófico cenário que nos vai tolhendo a alma e o movimento, quero acreditar existir uma réstia de esperança que nos ajude a rasgar novos caminhos.
Poupar, inovar, trabalhar. Não vislumbro sequer outra forma de fazer face a estes novos conceitos que diariamente vamos apreendendo. Mercados, dívida soberana, “rating”. Palavras que aparecem e desaparecem conforme as notícias se vão agravando ou se posiciona o
interlocutor. Aquilo a que em tempos se chamava mentira não passa agora de excesso de optimismo…
Em silêncio, olho o meu País. Tenho um amigo que regista religiosamente as previsões dos nossos mais afamados economistas. No ano seguinte compara-as com aquilo que realmente aconteceu. Diz-me ele que raramente “a bota bate com a perdigota”. Estranho.
E se estivessem enganados? Projectando esperança, o nosso mais alto dignitário diz-nos que no passado já conseguimos sair de situações piores. Resta-me acreditar… Em silêncio, olho o meu País.
Habituados a exigir tudo, seremos capazes de resistir a essa sôfrega atitude que pressiona câmaras e governos? Habituados a tudo dar, serão os nossos responsáveis políticos capazes de aguentar a pressão e dizerem NÃO?
Em silêncio, olho o meu País. Bom Ano!
Nelson cravo disse:
Em silencio devemos reflectir sobre o futuro desta sociedade cada vez mais contaminada pelo exessivo
materialismo. As pessoas não têm a noção que são seres cósmicos e espirituais e eternos, como centelhas divinas. São criadoras, como destruidoras. Todas as coisas estão em mudança cada vez mais acelerada. O português como povo, tradicional deste há muito que morreu. As pessoas é que ainda não se deram conta. Como país soberano, também morreu. Estamos em extinção.