O Centro é uma região territorialmente vasta, uma das maiores do país em fluxos turísticos. Quem gere, sabe a importância da dimensão para a obtenção de economias de escala. Por outro lado, além da vastidão do território, a riqueza da oferta é distintiva e muito diversa. Temos património classificado mundialmente (Mosteiro Santa Maria da Vitória e Mosteiro de Alcobaça); temos turismo religioso, temos muito(s) outro(s) património(s) de valor turístico muito relevante, espalhado(s) por toda a região, seja natural, o Parque das Serras de Aire e Candeeiros, grutas diversas e praias. Tudo acompanhado por uma região forte na gastronomia, bem servida de acessos rodoviários e ferroviários, apesar das portagens. Oferta não falta.
O que tem faltado muito é estratégia. Coerente e integrada, para a promoção e divulgação ao nível do desenvolvimento e aprofundamento dos produtos e serviços a disponibilizar. Como vencer as “quintinhas” e a falta de visão mais alargada e promover um território vasto e diverso como um só?
Em suma, dar coerência a esta diversidade, criar produtos diferenciados e equilibrados, gerar valor para toda a região.
(texto publicado na edição de 29 de agosto de 2013)