Agora que acabou, podemos olhar para trás com calma e ver o que fizemos. À luz do texto que rege a nossa vida em sociedade, podemos também ver se o que fizemos foi bem feito, para todos. A razão pela qual se escreveu, na Constituição, que “as igrejas e outras comunidades religiosas estão separadas do Estado” deve-se ao entendimento de que para todos poderem exercer a sua religião nenhuma se pode sobrepor à outra; ou seja, o Estado não pode favorecer nenhuma. Contudo, não partimos do zero.
Luís Vicente
Guionista em agência de comunicação
Exclusivo2 de Setembro de 2023
Foi pouca laicidade para tanta santidade
A conivência das figuras do e no poder em Portugal é de tal ordem com o totalitarismo católico que questionar sobre gastos públicos equivale a denúncia como herege.