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Hugeek: Vamos lá!

A Associação Fazer Avançar celebrou seis anos e cada um de nós tem razões para celebrar.

Hugo Menino Aguiar, presidente da Associação Fazer Avançarmail@hugomeninoaguiar.com
Hugo Menino Aguiar, presidente da Associação Fazer Avançar mail@hugomeninoaguiar.com

O despertador toca e eu não consigo evitar fazer snooze (só mais uns minutos). Bem sei que é prejudicial e que aqueles minutos cansam e prejudicam. Odeio aquele despertador, aquele e todos os outros. Só depois de tomar o pequeno-almoço é que vem o pico de energia e a tomada de consciência de que “hoje vai ser um grande dia”. E é. Maioritariamente das vezes é. Não me interpretes mal, também há manhãs mais depressivas. Nessas o snooze repete-se e o salto para fora da cama toma mais tempo mas acaba por acontecer!

O dia começa com respostas às equipas da Associação Fazer Avançar, estão envolvidos em projetos que criaram para dar respostas a problemas sociais. Nem a organização nem os projetos são líderes mundiais do que quer que seja mas a cultura e a missão da organização e dos seus projetos continuam a apaixonar-me e a garantir que o meu dia faz sentido. É sempre uma aventura e por mais pontos de inflexão que tenha, o dia voa e, no final, antes de ir para a cama, percebo que valeu a pena!

A Associação Fazer Avançar celebrou seis anos e cada um de nós tem razões para celebrar. O nosso impacto tem ido muito para além de mudanças superficiais e mergulha em pessoas, com caras, histórias e famílias. E nós, vemos e fazemos parte disso.

Parabéns e obrigado. Mostraram-me que se quisermos mudar alguma coisa é escusado tentar fazê-lo a partir de fora. Temos que estar pelo menos com um pé dentro para ter capacidade de influência. Mostraram-me que se não conseguirmos quebrar preconceitos que nos separam dos “outros”, dos “diferentes”, nunca vamos “ser” e ponto final. Ensinaram-me que sustentabilidade de organizações é importante mas que, mais importante ainda, é a sustentabilidade da mudança que geram nas pessoas e no mundo. Que os problemas devem ser atacados pela raiz e que nada melhor que uma gargalhada ou um harlem shake quando as coisas ficam difíceis. Que nada, mas nada mesmo se faz sozinho. Há erros que podem ser individuais mas não há sucessos que pertençam a uma só pessoa.

Vamos lá! É agora que, cada vez mais, precisamos de fazer a diferença.

(texto publicado na edição de 20 de novembro de 2014)