Quando, no dia 22 de maio, acabei de ler a notícia de que mais uma senhora idosa tinha sido violentamente esfaqueada no peito, enquanto caminhava num troço ribeirinho da Leiria Nova, não houve nenhuma parte do meu corpo que não estremecesse. No fim de contas, eu passo por lá muitas vezes àquela hora. Podia ter sido eu. Por vinte euros e um colar de pérolas falsas, nada mais. Por um pequeno pedaço de papel e um alinhamento de contas num fio sem valor, lamentava o agente da polícia criminal nas páginas do semanário.
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