Algumas semanas depois de ter chegado a Estocolmo, comecei a tomar consciência da diferença entre o movimento do sol que eu via em Estocolmo e a trajetória do sol que eu costumava ver em Leiria. É claro que já como adolescente tinha aprendido sobre o sol da meia-noite nas aulas de Geografia mas foi a experiência pessoal da luz mais rasante do sol aqui e da variação dramática do número de horas de luz por dia que me fez realmente tomar consciência das diferenças. É uma dessas observações “triviais” porque fazem parte do que se aprende na escola mas que são ao mesmo tempo interessantes porque despertam curiosidade sobre aspetos essenciais dos mecanismos por detrás das observações. Embora bem conhecidos, vou aqui tentar apresentar algumas ilustrações da forma como o movimento aparente do sol varia consoante a posição do observador na superfície da terra e como se explicam essas diferenças de “movimento”.
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