Numa tarde sonolenta e tórrida dos idos de sessenta, o “Arroja” parou o desgastado Renault Dauphine no adro da igreja da aldeia, abriu as portas e, no máximo, fez ouvir o som do rádio. O carro tinha sido comprado com o suor do rosto no “bâtiment” e em noites mal passadas no “bidonville”. A sociedade de consumo chegava à terrinha com bilhete social de segunda classe.
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