José Eduardo dos Santos já era um ex-presidente incómodo, tornou-se num morto ainda mais perturbador. Jonas Savimbi, cuja memória parecia ir-se diluindo à medida que os anos passavam, emerge como um fantasma depois destas eleições.
José Manuel Silva
Professor/gestor do ensino superior
Exclusivo4 de Setembro de 2022
Passageiro do tempo: Dois mortos e umas eleições
No momento em que se realiza o funeral de Estado de José Eduardo dos Santos, o ex-rival e líder assassinado da UNITA emerge como uma memória perturbadora, por via do excelente resultado do partido que fundou e dirigiu até à sua morte.