Passageiro do tempo: Violência bíblica

Se queremos ter um papel positivo na solução não basta escolhermos um lado, é preciso fazermos um esforço para entender as razões de cada um e é aqui que a comunidade internacional e os próprios têm falhado.

Nos últimos anos tenho-me interessado pela História escrita por autores não ocidentais, pois, a que se aprende nestes países, embora com nuances, é apenas uma versão; as cruzadas vistas pelo nosso ângulo são o contrário se olhadas pelos “infiéis”, a colonização europeia foi uma gesta grandiosa para nós, mas correspondeu ao quase genocídio dos autóctones americanos e deu origem a um dos mais prósperos e insanos comércio de escravos. É natural que quem veja os acontecimentos do “lado de lá”, tenha uma visão muito diferente da nossa.