De nenhuma cidade onde me foi dado viver poderia literalmente afirmar, como Hemingway de Paris, que “é uma festa”, mas a todas elas presto um reconhecimento sentido e ininterrupto. Estou grato às cidades que me acolheram e me abriram os seus segredos. Mesmo as mais rudes e fechadas, acabaram por revelar empatia e valorizar o contributo do forasteiro. Se por vezes me manifestei crítico das suas más práticas, nem por isso deixei de me surpreender com as suas generosidades.
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