Um dia, aí por volta do ano de 1970, Helena Coimbra apareceu na aldeia a pedir ajuda à minha mãe. Conheciam-se, claro, das Caldas, eram quase da mesma idade. A Helena tinha sido a alma do museu Malhoa, desde os anos 50 até à ida para Lisboa, em 1969. Agora à frente do Museu de Arte Popular, estava a preparar uma exposição de louça comum e precisava de ajuda para identificar detentores de peças dispostos a cedê-las.
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