A política em Portugal está reduzida a casos e escândalos para todos os gostos, sem que nada de substancial se analise. Na prática, é como se estivéssemos crentes de que a marcar passo por muito tempo acabaremos por ir a lugar algum. Não se debate qualquer estratégia para o desenvolvimento, não se coloca a questão de como se vai resolver o problema do envelhecimento e da queda demográfica, da emigração, da sustentabilidade da segurança social e por aí fora. Também não interessa discutir os erros, filhos das más políticas, a falta de médico para 900 mil cidadãos, a desgraça da TAP, o atraso no plano ferroviário, o crescimento anémico, as fragilidades estruturais ou o reduzido poder de compra dos portugueses. Sobre as questões de soberania nada se diz! Temos a “bazooka” que, de tão prometida, nem deve dar para o primeiro disparo!
Artigo exclusivo para os nossos assinantes
Tenha acesso ilimitado a todos os conteúdos do site e à edição semanal em formato digital.
Se já é assinante, entre com a sua conta. Entrar