Ao entrar no 90º ano de publicação, o jornal REGIÃO DE LEIRIA apresenta o podcast Antes Que Seja Tarde, um espaço de conversas descontraídas à volta de ideias, propostas e percursos de vida. Em cada episódio, Francisco Rebelo dos Santos, diretor do REGIÃO DE LEIRIA, fala com um convidado diferente, em busca de respostas que tanto podem descodificar a complexidade dos dias disruptivos que atravessamos, como antecipar os anos vindouros. No final de cada episódio, há sempre tempo para a partilha de um desejo final.
Conversas conduzidas por uma jornalista em que um recluso e um agente da PSP são convidados a refletir e a falar sobre temas como criminalidade, a vida nos bairros, a intervenção policial ou o racismo. Ao dialogarem e exporem a sua perspetiva, os dois intervenientes contribuem para derrubar as imagens estereotipadas destes dois grupos da população e sensibilizam a comunidade para a importância da equidade e da inclusão.
Todos os dias, nos corredores físicos e virtuais das organizações, os colaboradores conversam sobre questões internas que os inquietam, perturbam ou dão o mote para uma boa gargalhada. Esses temas são tratados neste podcast do REGIÃO DE LEIRIA com a ajuda de dois consultores em gestão de pessoas, Patrícia Ervilha e Artur Ferraz, numa conversa conduzida pela jornalista Patrícia Duarte.
Testemunhos sobre um dia que, há quase meio século, deu uma guinada no rumo e no destino do país. Em foco, a rutura democrática, a forma como se revelou na região de Leiria e o balanço possível dos 47 anos do regime saído do 25 de Abril de 1974. Um programa conduzido pelo jornalista Carlos S. Almeida e que resgata memórias e visões sobre o momento que inaugurou o mais prolongado regime democrático português. (Programas gravados em 2021)
Dúvidas sobre a saúde mental de adultos e crianças, colocadas pela jornalista Patrícia Duarte a profissionais da especialidade. Participam nos vários episódios os médicos Cláudio Laureano, Graça Milheiro e Daniel Machado e a psicóloga Joana Correia.
A sinistralidade e a segurança rodoviária permanecem temas de grande importância em Portugal. Por isso, neste episódio do podcast “Antes que seja tarde”, trouxemos a pessoa ideal para esclarecer e debater este tema. Especialista com reconhecimento internacional, Maria de Fátima Pereira da Silva é psicóloga de tráfego, uma área que poucos conhecem.
O convidado deste episódio é conhecido pelos projetos ligados à dimensão etnográfica e antropológica das regiões. Bruno Gaspar nasceu em Paris, mas cresceu em Torrinhas, no concelho da Batalha, e desde cedo que se interessou pelas dimensões artísticas oferecidas pela vida em sociedade, o que o levou a estudar História da Arte na Universidade de Lisboa e, posteriormente, cinema de animação em papel e volumes na Fundação Calouste Gulbenkian.
“Antes que seja tarde”, Anabela Marisa Azul revela os detalhes de um estudo que a “arrebatou por completo” e alerta para os perigos da desvalorização da natureza e do individualismo, salientando que tal como os cogumelos, é essencial vivermos “em comunidade”.
Em conversa com Francisco Rebelo dos Santos, diretor do REGIÃO DE LEIRIA, Célia Sousa, a coordenadora do Centro de Recursos para a Inclusão Digital (CRID) relembra as memórias de África, reflete sobre o seu percurso profissional e sobre o longo caminho que falta percorrer para termos uma “sociedade para todos”.
“Quando um recluso regressa à liberdade e volta a ser um cidadão livre traz uma ferida, uma marca”, afirma André Antunes. O que deve fazer e que apoios recebe na construção dessa nova vida é um dos destaques deste episódio, o último do podcast “Dois Olhares”. Depois de tantos temas incómodos e difíceis, dá-se agora vez aos sonhos e ao futuro. João Gil faz uma antevisão do que o espera quando sair do Estabelecimento Prisional de Leiria Jovens e André Antunes procura fazer o mesmo exercício na sua carreira de polícia. A conversa desenrola-se em torno de dois conceitos inseparáveis: liberdade e segurança. No final, em nome do grupo que cada um representa, dirigem um ao outro uma mensagem especial.
É um tema incontornável no universo das cadeias e no da investigação criminal. O consumo de droga está na origem de muitos dos crimes cometidos e das condenações que levam tantos jovens à prisão. Por essa razão, André Antunes e João Gil acreditam que a relação entre toxicodependência e delinquência juvenil não podia ser mais direta. Neste episódio, polícia e recluso abordam o tema sem tabus e expõem realidades que passam despercebidas aos olhos do cidadão comum, mas que deviam estar a merecer mais atenção.
A família é o núcleo em torno do qual tudo gravita, assim pensam João Gil e André Antunes. Recluso e polícia voltam a encontrar-se em estúdio, desta vez para analisar as questões da criminalidade e segurança sob o ponto de vista das relações familiares. Neste episódio, expõem, por exemplo, o impacto das circunstâncias em que se encontram no casamento e, em relação aos filhos, respondem de forma clara à pergunta: tencionam, ou não, contar-lhes as fases menos boas e os erros do percurso que fizeram?
A que velocidade andam os ponteiros do relógio de um recluso e de um polícia? Na prisão os dias passam muito devagar? E na atividade policial, o tempo foge? Neste episódio, o recluso João Gil e o polícia André Antunes contam como passam os dias, falam dos momentos mais difíceis, da fé que os move e do que os motiva. No decurso da conversa João Gil recorda a primeira saída precária e André Antunes a primeira grande intervenção policial que comandou.
Os órgãos de informação têm uma linguagem isenta no tratamento dos temas da criminalidade e da segurança? Para os dois convidados residentes deste podcast a reposta é “não”. André Antunes, comissário da PSP, e João Gil, recluso do Estabelecimento Prisional de Leiria Jovens, dão a sua visão sobre a forma como os jornalistas trabalham e apontam falhas quando os profissionais da informação não ouvem todas as partes envolvidas e não respeitam o direito à imagem. Pelo caminho, deixam algumas sugestões do que pode e deve ser melhorado.
Vivemos numa sociedade preconceituosa e racista? É aceitável ouvir alguém dizer a um cidadão africano ou brasileiro “Vai para a tua terra!”? André Antunes e João Gil defendem que Portugal não é um país racista, mas que ainda há formas de racismo, discriminação e preconceito, muitas vezes alimentadas por falsas crenças. João Gil conta já ter sentido o racismo na pele, por ser de etnia cigana, e, mesmo antes de ter sido condenado em tribunal, foi condenado na praça pública. No entanto, acredita, tal como André Antunes, que a abertura das novas gerações, fruto do aumento da escolarização e das políticas de inclusão e inserção, ajudam cada vez mais a combater os comportamentos discriminatórios e raciais. Que melhor exemplo de aproximação do que um podcast onde um polícia, um jornalista e um recluso conversam sobre como combater o discurso de ódio?
Para muitos, a polícia é “uma face mal-amada ou pouco amada do Estado, há até quem odeie polícias”, conta André Antunes. Neste episódio dedicado ao contacto e à relação com a autoridade, o comissário da PSP explica o protocolo e os critérios que regem a atuação policial e fala do “escrutínio abismal” a que está sujeita a polícia. João Gil, por seu turno, descreve a relação entre reclusos e guardas prisionais, a força da ordem que os acompanha no dia a dia. Revela também o seu olhar sobre o que leva tantos jovens a desafiar a autoridade e a optar por um caminho de delinquência, mesmo depois de cumprirem uma pena de prisão.
Indicam vários estudos que, em Portugal, dorme-se pouco e mal. São várias as perturbações do sono de que se padece. Neste programa, abordam-se as mais frequentes: insónia, atrasos de fase e apneias. Graça Milheiro, pedopsiquiatra, aborda o tema do sono na perspetiva das crianças, enquanto Daniel Machado explica as consequências de noites mal dormidas entre adultos.
