ETES do lis

Ministro do Ambiente diz que destino dos efluentes pecuários é a valorização agrícola

“Acreditámos, numa determinada fase, que a solução poderia ser uma solução pública através de uma ETES", admite

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Despoluição do Lis “não será possível” sem estação de tratamento – diz Gonçalo Lopes

O presidente do Município de Leiria considera que “uma solução verdadeiramente eficaz” para a despoluição da bacia hidrográfica do rio Lis “não será possível” sem a inclusão no sistema de uma estação para tratamento de efluentes suinícolas. Em resposta esta sexta-feira, dia 12, a questões colocadas pelo REGIÃO DE LEIRIA, Gonçalo Lopes considera que “as medidas anunciadas pela Srª ministra da Agricultura poderão ser positivas, mas insuficientes”. A governante, Maria do Céu Antunes, considera que a ETES do Lis não é uma prioridade, devendo o Governo dar primazia “à valorização agrícola, orgânica e à valorização energética”. “Este problema [poluição das suiniculturas] tem de ser encarado, antes de mais, pela ótica da salvaguarda e garantia de qualidade de vida da população residente na região”, refere o presidente do Município de Leiria, destacando que “os residentes são alheios à origem do problema, mas têm sido os mais prejudicados”. “Esta variável tem de ser determinante no desenvolvimento de soluções. Parece-nos que não será possível desenvolver uma solução verdadeiramente eficaz que não contemple, ainda que de forma parcelar, o tratamento em estação”, adianta. Questionado sobre que ações vai desenvolver o município no sentido de se encontrar uma solução eficaz, Gonçalo Lopes responde que a autarquia “tem vindo a reunir com as entidades com responsabilidade nesta matéria, no sentido de serem encontradas soluções efetivas”, contudo “o papel do município é sobretudo de pressão junto das entidades a quem cabe a responsabilidade”. No âmbito das competências da câmara municipal, foi anunciada a criação de um Serviço Municipal de Vigilância Ambiental, “no sentido de haver mais presença no terreno e dissuadir os crimes ambientais”. “O Município de Leiria acompanha este processo de uma forma cooperante, mas muito determinada”, diz o autarca, concluindo: “As soluções terão de ser apresentadas pelos ministérios envolvidos, só depois de conhecidas nos poderemos pronunciar”.

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