Guilherme Stephens

Já é possível fazer uma visita virtual ao Museu do Vidro na Marinha Grande

Através de uma aplicação móvel é possível conhecer o museu que retrata a indústria vidreira em Portugal sem ter de ir à Marinha Grande.

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Edição 4310 de 24 outubro 2019

Recriação histórica volta a trazer Guilherme Stephens à Marinha Grande

Foi em meados de outubro de 1769 que, na Marinha Grande, arrancou a Real Fábrica de Vidros da Marinha Grande, marcando a vocação industrial que ainda hoje faz parte da identidade do concelho. E este domingo, dia 20, cerca de centena e meia de pessoas participam na recriação histórica que marca a efeméride. Este é o ponto alto das comemorações dos 250 anos da chegada de Guilherme Stephens à Marinha Grande, que incluem também um programa de atividades este sábado, dia 19. Inicialmente prevista para sábado à noite, a recriação “Os Stephens na Marinha Grande – Abertura da Real Fábrica de Vidros (1769)” foi adiada para domingo, às 18 horas, devido à previsão de chuva. Para além dos 150 participantes, cavalos, carruagens e fogo de artifício ajudarão a criar o cenário que fará, por instantes, a cidade recuar a finais do século XVIII. Cabe ao encenador Norberto Barroca dirigir a recriação em frente ao Museu do Vidro e que recordará o “inglês que passou a ser marinhense”, salienta Cidália Ferreira, presidente do município. Jennifer Roberts, familiar descendente de Guilherme Stephens, marcará presença no evento. De acordo com Norberto Barroca, vai ser possível observar uma “recriação ficcional que comemora a abertura da Real Fábrica de Vidros, em 16 de outubro de 1769. Os Stephens estão na Marinha Grande onde iniciaram uma nova etapa na construção do vidro que haveria de levar ao engrandecimento desta terra”. Além da recriação histórica, o programa comemorativo vai incluir demonstrações de fabrico de vidro ao vivo, a edição de um postal CTT com circulação nacional alusivo a Guilherme Stephens, e a apresentação do livro “A Luz dos Tempos – Notas biográficas” sobre as personalidades do concelho dos últimos 250 anos, da autoria de Gabriel Roldão e Luís Abreu e Sousa. A recriação histórica vai envolver cerca de 150 pessoas, entre atores, músicos e técnicos. Os atores e figurantes são assegurados através da colaboração do Sport Operário Marinhense, Sport Império Marinhense, ASURPI – Associação Sindical União Reformados Pensionistas Idosos, Associação Cultural e Recreativa da Comeira e Agrupamentos de Escolas Marinha Grande Nascente e Marinha Grande Poente. Vão acontecer momentos musicais interpretados pelos Tocándar, Orquestra Juvenil da Marinha Grande e Orquestra de Câmara de Sintra. A encenação vai ser ainda complementada com fogo de artifício, carruagens de época de particulares e do Exército Português, assim como cavalos da Associação Equestre Cavalo Dourado da Marinha Grande, entre outros.

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