Mr. Gallini

Bandas e músicos da região solidários com espaços onde a música ganha vida

A pandemia está a colocar em risco o futuro de muitos bares, discotecas e salas que recebem concertos por todo o país. Este sábado há manifestação para lembrar a importância destes espaços.

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Bem-vindos aos divertidos dilemas da vida de Mr. Gallini

Mr. Gallini é mais uma surpresa surgida do movimento independente de Alcobaça Manuel Leiria Jornalista manuel.leiria@regiaodeleiria.pt Há algum tempo que há coisas boas a acontecer na música de Alcobaça e Mr. Gallini é uma delas. O projeto a solo do baterista dos Stone Dead fermentou a partir de músicas que Bruno Monteiro foi compondo e que não cabiam no quarteto: “Quando vi que tinha o suficiente para um concerto, pensei em pegar naquilo e começar uma cena, sozinho”. Com a guitarra, Mr. Gallini – nome que “evoluiu” a partir de uma alcunha da escola -, criou mais músicas e personalidade própria, mesclando o registo acústico (inicial), eletrónico (quando Bruno arranjou um sintetizador) e, até, mais musculado (mais recentemente, tocando com Jonas Gonçalves, dos Stone Dead, e elementos dos Fuzzil). E a que soa Mr. Gallini? “Perguntam-me sempre isso e nunca sei responder”. Para facilitar as explicações, preparou uma trilogia. O primeiro disco saiu no final de janeiro e chama-se “Lovely Demos”. As letras, como os vídeos que dedicadamente constrói aplicando conhecimentos do curso de Multimédia, são bem humoradas. “Também falo de coisas sérias” diz Mr. Gallini, que canta os dilemas de vida: “A morte – que é desconfortável, mas se não fosse ela não tinha escrito estes discos com a mesma ‘pica’ -, a ilusão, o tempo e o espaço. É uma coisa minha, que me dá gozo e até me ajuda”. Tudo temperado com psicadelismo q.b. e uma única preocupação: “Viver”. O crescimento de Mr. Gallini, como o de Stone Dead – “coisas complemente diferentes” – enquadra-se numa vaga produtiva da música de Alcobaça. “Estamos a trabalhar no bom caminho”, diz Bruno Monteiro, lembrando o papel de Jonas Gonçalves, da editora Ya Ya Yeah, responsável pela associação Filho Sarilho e pela vinda de muitos artistas à região: “Tem trabalhado muito bem e mostra que há música, o que ajuda a criar um movimento. Se vem uma banda ou um estrangeiro cá tocar, os mais novos percebem que também é possível para eles”. “Lovely demos” é o primeiro disco de uma trilogia que deve ficar completa até ao fim do ano. “Logo se vê”, desabafa Bruno Monteiro. Os disco reúne temas gravados no quarto, em regime acústico, quase sem eletrificação. Os outros dois álbuns terão mais pendor eletrónico (o segundo) e “a puxar para o punk e rock’n’roll, com distorção” (o terceiro). “Lovely Demos” tem edição digital e em cassete pela Ya Ya Yeah e pode ser encontrado aqui.   <iframe src=”https://open.spotify.com/embed?uri=spotify:album:2WwSZhaDIq1ilF9lUfePfh” width=”300″ height=”380″ frameborder=”0″ allowtransparency=”true”></iframe>

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