Figueiró dos Vinhos No norte do distrito de Leiria começa a desenhar-se um caso sério no contexto da arte pública nacional. Do casco histórico de Figueiró a aldeias tão pequeninas como Cercal ou Fontão Fundeiro, das grandes paredes às pinturas com um palmo de altura, há cada vez mais obras de arte a transformar o concelho numa imensa galeria a céu aberto. A paisagem que encantou José Malhoa, Manuel Henrique Pinto e outros naturalistas é, hoje, um maná para alguns dos mais criativos e reputados artistas nacionais e internacionais. Às cerca de 40 obras de arte criadas desde 2019, a quinta edição do Fazunchar juntou neste agosto mais uns quantos motivos para visitar Figueiró dos Vinhos: do impressionante rosto de avó pintado por Daniela Guerreiro em Arega, às ultrarrealistas microfachadas espalhadas por SóFachadas até aos “homens do lixo” que Jaune instalou na vila - como o da fotografia maior nestas páginas, em que um desses protagonistas “repinta” “Clara”, uma das obras de Malhoa recriadas por Julio Cabanding na primeira edição do festival -, há cada vez mais arte para descobrir
Foto: ML